RESUMO
A presente monografia pretende, com a formação de conceitos de prevenção, de pesquisa bibliográficas, de pesquisa de campo e do resultado de um projeto “piloto”, demonstrar ou não a viabilidade do uso dos praticantes do esporte “surfe” para a promoção da segurança nas águas. Fornecerei subsídios teóricos e práticos para o administrador de segurança das praias, potencializar esta modalidade de salvamento, que como será percebido no desenrolar desta obra, já existe espontaneamente. Como mostra a história do Surfe, seus praticantes sempre se preocuparam com o problema do afogamento na orla marítima. A idéia de conciliar a atividade do esporte com o serviço de prevenção e salvamento de afogados já é antiga, mas nunca foi explorada convenientemente no estado de São Paulo, provavelmente pela visão torpe que a sociedade brasileira tem sobre a pessoa do Surfista “um irresponsável que só pensa em banalidades“. Ao contrário do nosso país, nos países em que o preconceito e a discriminação não são mais importantes do que resolver os problemas de afogamentos, o Surfista é motivado e respeitado como uma autoridade das águas salgadas. Na atual conjuntura social em que as instituições públicas não suportam mais a contratação de mão-de-obra especializada, o administrador de segurança não pode deixar que este “ exército das águas ” permaneça alienado e sem preparo adequado para salvar vidas. Alerto que com uma simples atitude, a aproximação do Serviço de Salvamento de Afogados dos praticantes de Surfe, a população usuária da orla marítima terá uma maior segurança em seu lazer, consequentemente teremos menores índices de afogamentos.
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