segunda-feira, 5 de novembro de 2012

World Conference on Drowning Prevention, Potsdam / Germany 2013



 
World Conference on Drowning Prevention
Potsdam / Germany 2013




... é falso dizer que uma criança ao aprender a nadar torna-se menos suscetível a não se afogar?


CAMBIEMOS LA MENTALIDAD SOBRE LOS AHOGAMIENTOS
Luis Cortez Bosch – Botes Salvavidas de Valparaíso.

Sin embargo, hay algo en lo que si podemos participar. Es necesario un cambio de mentalidad en la percepción del problema, ya que muchas personas siguen pensando que se podría solucionar enseñando a nadar a todos los niños. En particular, todavía son muchos los padres que buscan un “seguro” contra accidentes acuáticos apuntando a sus hijos a cursos de natación, suponiendo que el dominio de ciertas técnicas puede evitar el riesgo de ahogamiento. Incluso algunas organizaciones, a mi juicio irresponsables, lanzan mensajes que pueden inducir a crear esta “falsa seguridad”. Los programas de actividades acuáticas para bebés y niños pequeños no han demostrado reducir el riesgo de ahogamiento y los padres no se deben sentir seguros por haber participado en este tipo de programas. Estos programas no se hacen para que los niños aprendan a sobrevivir de forma autónoma en el agua y aquellos que lo sugieren están engañando a los padres sobre las capacidades del niño y creando una falsa sensación de seguridad.


Mas, será mesmo que é falso dizer que uma criança ao aprender a nadar torna-se menos suscetível a não se afogar? Considerando o fato de que afogamento é definido como desconforto respiratório provocado pela submersão ou imersão em líquido; e, considerando o fato de que o sintoma do primeiro grau de afogamento é a tosse sem espuma. Poder-se-ia dizer que qualquer pessoa que aprende ou está aprendendo a nadar passa pela experiência de aspirar pequena quantidade de água e tossir dentro da água. Pode ser que ao se aprender a nadar uma pessoa sinta-se tão segura a ponto de se por em risco, mas este aspecto, penso, cabe aos educadores e responsáveis o fato de educar para prevenir e prevenir para educar. É notório observar vítimas de afogamento que pensam que sabem nadar a se afogar. Vítimas que devido às condições sociais ou falta de interesse não tiveram a oportunidade de ter ao seu lado um Profissional de Educação Física a lhe ensinar os fundamentos da natação, como o flutuar, o respirar, o mergulhar para pegar objetos ou mesmo o nadar de costas ou peito, por exemplo. Fato é que vivemos em um Planeta em que cerca de 70% da sua superfície é coberta por água (porcentagem esta que vem aumentando exponencialmente, em decorrência do degelo global) e que o ar atmosférico, devido ao seu aquecimento, passou a reter mais umidade, deflagrando com isso grandes tempestades, quando as condições são favoráveis, portanto acrescendo a precipitação não apenas nas áreas rurais, mas também nos espaços urbanos. Seria utopia desejar que todas as pessoas do mundo pudessem ou tivessem a oportunidade de aprender a nadar. É bem verdade que a maioria das pessoas acha que saber nadar é o suficiente para evitar um afogamento ou mesmo para ajudar alguém que está se afogando. Infelizmente, ser um exímio nadador e ter bom preparo físico não são garantias para ninguém sair de uma situação de perigo iminente. É claro que tais conhecimentos ajudam, mas só mesmo uma pessoa que conhece as técnicas de natação de resgate pode realmente enfrentar situações de perigo e pânico e conseguir escapar do risco de morte. Entretanto, para apreender as técnicas de resgate na água é necessário começar pelo início, ou seja, pelas escolas de natação. São nestes ambientes educacionais que o educador físico constrói conhecimentos e estabelece conexões entre a sua área de atuação e outras disciplinas.
Abraço,
Osni Guaiano